quarta-feira, 9 de abril de 2008

[Gil, 1968]



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O fardão da Academia Brasileira de Letras vestido na capa do segundo disco lançado por Gilberto Gil não dá margem para enganos: estamos entrando no território de Sgt. Pepper’s, aquele disco pouco citado (você acredita nisso?) que adoramos e que mudou a história da música popular, pela invenção e ousadia de seus propósitos. Aqui a banda do sargento Pimenta encontra a riqueza do interior do Brasil - e essa combinação impressiona mais do que causa estranhamento. Gil rege o disco com a batuta do (quase sempre) insano Rogério Duprat e com a assistência dos Mutantes, em sua melhor fase. A certa altura da jam session o baterista Dirceu resume o encontro dos enfants terribles: “O som psicodélico é redondo que só uma gota”. Beba o que puder, pois.

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