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Um texto de Georges Bourdokan
Nas décadas de 50 e 60 do século 20, os israelenses inundaram a mídia com cascatas. Inventaram os tais kibutzim (plural de kibutz) dizendo que ali se praticava o socialismo, mas não informavam que o trabalho (pessimamente remunerado, diga-se) era feito por palestinos.
Nas décadas de 50 e 60 do século passado, inundaram a mídia com mentiras. "Estamos florescendo o deserto", divulgavam. Mas ninguém jamais se perguntou como é que era possível tal fato se os europeus que ali chegaram nem sequer sabiam o que era uma enxada.
E hoje essas mentiras que tanta simpatia grangearam estão se revelando um embuste.
Onde estão os kibutzim?
E onde está o deserto florido?
Era tudo propaganda.
Os palestinos foram embora e com eles desapareceram os kibutzim. E o pouco verde que havia no deserto foi junto.
E então, em menos de sessenta anos, fica-se conhecendo a verdadeira face da mentira.
Mais de 1 milhão de árvores frutíferas foram destruídas pelos sionistas, mais de 500.000 oliveiras milenares foram arrancadas e em seu lugar plantaram prédios monstruosos.
E assim, aos poucos, a verdade começa a se revelar. O registro histórico informa que, até a década de 1940, Palestina, a terra do leite e do mel bíblica, era o maior exportador de frutas cítricas do Oriente Médio, principalmente laranja.
E Israel... bem, Israel possui hoje mais de 20 por cento de habitantes vivendo abaixo da linha de pobreza; uma taxa de quase 10 por cento de desempregados e uma indústria bélica próspera que deixa um rastro de violência e morte pelo caminho.
Com o apoio da mídia e omissão da humanidade.
Georges Bourdokan é jornalista e escritor.
(Texto extraído da revista Caros Amigos, junho 2007, p. 41.)
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