terça-feira, 29 de dezembro de 2009

[Nossa ideia de...]

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Torre.
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[E se...]

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Cinderela fosse uma pin-up?
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[E se...]

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Branca de Neve fosse uma pin-up?

[Make Love Not War.]

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

[Uma novidade para vocês.]

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Finalmente um motor de busca dentro do próprio Guerrilha. Está logo aí embaixo. Os resultados, a partir de uma palavra-chave, surgem no alto da página. Não sou muito familizarizado com os recursos disponíveis para os blogs, por isso demorei tanto a colocar essa ferramente aqui. Bem, agora espero que encontrem o que procuram entre as quase 1.500 postagens - já vamos para o terceiro ano juntos. Um grande abraço a todos, e divirtam-se. (Lutto)
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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

[Polaroid do dia.]

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[Moeda mágica.]

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Nunca mais contei nenhuma história aqui. Essa é bem curta e engraçada. Um simples jogo, mas com um desfecho inacreditável. Eu, minha irmã mais velha e meu filho resolvemos brincar ao mesmo tempo de cara e coroa. Mas o que sobraria para mim, além das duas opções? Nada. Mesmo assim resolvi apostar. Disse, com graça, que se ela parasse em pé, eu ganharia. E, pasmem, isso aconteceu. Estávamos no sofá da sala de estar e a moeda caiu, caprichosamente, entre uma almofada e outra, com os rajados da lateral para cima. Minha irmã e eu nunca rimos tanto. Já o pequeno João Pedro não entendeu muito bem a euforia. Foram alguns minutos assim, falando sobre a minha sorte, sobre as probabilidades do acontecimento. Não vou tirar gandes lições sobre isso, nem poderia. A vida tem outras equações, para além da sorte. Mas sem ela, a sorte, não se atravessa a rua. Não se chupa um Chicabom, como diriam os de antigamente. Eu estou com eles.
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sábado, 19 de dezembro de 2009

[Marvin Gaye.]

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"What's Going On"
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(1971)
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Para download gratuito em:
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[Novas aterrissagens.]

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

[Receita de Domingo.]

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Ter na véspera o cuidado de escancarar a janela. Despertar com a primeira luz cantando e ver dentro da moldura da janela a mocidade do universo, límpido incêndio a debruar de vermelho quase frio as nuvens espessas. A brisa alta, que se levanta, agitar docemente as grinaldas das janelas fronteiras. Uma gaivota madrugadora cruzar o retângulo. Um galo desenhar na hora a parábola de seu canto. Então, dormir de novo, devagar, como se dessa vez fosse para retornar à terra só ao som da trombeta do arcanjo.
Café e jornais devem estar à nossa espera no momento preciso no qual violentamos a ausência do sono e voltamos à tona. Esse milagre doméstico tem de ser. Da área subir uma dissonância festiva de instrumentos de percussão — caçarolas, panelas, frigideiras, cristais anunciando que a química e a ternura do almoço mais farto e saboroso não foram esquecidas. Jorre a água do tanque e, perto deste, a galinha que vai entrar na faca saia de seu mutismo e cacareje como em domingos de antigamente. Também o canário belga do vizinho descobrir deslumbrado que faz domingo.
Enquanto tomamos café, lembrar que é dia de um grande jogo de futebol. Vestir um short, zanzar pela casa, lutar no chão com o caçula, receber dele um soco que nos deixe doloridos e orgulhosos. A mulher precisa dizer, fingindo-se muito zangada, que estamos a fazer uma bagunça terrível e somos mais crianças do que as crianças.
Só depois de chatear suficientemente a todos, sair em bando familiar em direção à praia, naturalmente com a barraca mais desbotada e desmilingüida de toda a redondeza.
Se a Aeronáutica não se dispuser esta manhã a divertir a infância com os seus mergulhos acrobáticos, torna-se indispensável a passagem de sócios da Hípica, em corcéis ainda mais kar do que os próprios cavaleiros.
Comprar para a meninada tudo que o médico e o regime doméstico desaconselham: sorvetes mil, uvas cristalizadas, pirulitos, algodão doce, refrigerantes, balões em forma de pingüim, macaquinhos de pano, papaventos. Fingir-se de distraído no momento em que o terrível caçula, armado, aproximar-se da barraca onde dorme o imenso alemão para desferir nas costas gordas do tedesco uma vigorosa paulada. A pedagogia recomenda não contrariar demais as crianças.
No instante em que a meninada já comece a "encher", a mulher deve resolver ir cuidar do almoço e deixar-nos sós. Notar, portanto, que as moças estão em flor, e o nosso envelhecimento não é uma regra geral. Depois, fechar os olhos, torrar no sol até que a pele adquira uma vida própria, esperar que os insetos da areia nos despertem do meio-sono.
A caminho de casa, é de bom alvitre encontrar, também de calção, um amigo motorizado, que a gente não via há muito tempo. Com ele ir às ostras na Barra da Tijuca, beber chope ou vinho branco.
O banho, o espaçado almoço, o sol transpassando o dia. Desistir à última hora de ver o futebol, pois o nosso time não está em jogo. Ir à casa de um amigo, recusar o uísque que este nos oferece, dizer bobagens, brigar com os filhos dele em várias partidas de pingue-pongue.
Novamente em casa, conversar com a família. Contar uma história meio macabra aos meninos. Enquanto estes são postos em sossego, abrir um livro. Sentir que a noite desceu e as luzes distantes melancolizam. Se a solidão assaltar-nos, subjugá-la; se o sentimento de insegurança chegar, usar o telefone; se for a saudade, abrigá-la com reservas; se for a poesia, possuí-la; se for o corvo arranhando o caixilho da janela, gritar-lhe alto e bom som: never more.
Noite pesada. À luz da lâmpada, viajamos. O livro precisa dizer-nos que o mundo está errado, que o mundo devia, mas não é composto de domingos. Então, como uma espada, surgir da nossa felicidade burguesa e particular uma dor viril e irritada, de lado a lado. Para que os dias da semana entrante não nos repartam em uma existência de egoísmos.
(Paulo Mendes Campos)

Texto extraído do livro "O Cego de Ipanema", Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1960, pág. 41.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

[Frases feitas.]

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As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros.
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[Crie a legenda. Se for capaz.]

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[Frases feitas.]

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"Eu sou aquilo que perdi."
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[Frases feitas.]

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"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar,
vale a pena ter nascido."
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

[Neil Young]

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"Everybody Knows This is Nowhere"
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(1969)
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Para download gratuito em:
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009