quarta-feira, 28 de maio de 2008

[Exile on Main Street]

Let's play the blues!



Considerado por muitos, e pelo próprio Jagger, como o melhor álbum da banda pela sua consistência, plasticidade e versatilidade dos músicos, Exile... não poderia ser esquecido pelo jornal que ama música de verdade. Preparem seus facões para cortar as camadas sonoras desse disco que emociona do começo ao fim. Let's play the blues, kids.
Rolling Stones para download em:



Quem?

Mick Jagger - vocals, harmonica
Keith Richards - lead guitar
Mick Taylor - guitar
Bill Wyman - bass
Charlie Watts - drums

Faixas:

1. Rocks Off 4:33
2. Rip This Joint 2:22
3. Shake Your Hips 2:59
4. Casino Boogie 3:34
5. Tumbling Dice 3:47
6. Sweet Virginia 4:26
7. Torn and Frayed 4:18
8. Sweet Black Angel 2:58
9. Loving Cup 4:25
10. Happy 3:05
11. Turd on the Run 2:38
12. Ventilator Blues 3:24
13. I Just Want to See His Face 2:53
14. Let It Loose 5:18
15. All Down the Line 3:50
16. Stop Breaking Down 4:34
17. Shine a Light 4:17
18. Soul Survivor 3:49

segunda-feira, 26 de maio de 2008

[Porque existem regras nesse mundo.]

There will be blood! Haverá sangue.


Sugestão de um amigo, acatada.

[Perdoando Deus]

All we need is... God.






Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre. E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos. Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais. Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação. ... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escadalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.

(in "Felicidade Clandestina" - Ed. Rocco - Rio de Janeiro, 1998)

[AC/DC, Highway to Hell]

Stair to Heaven? Esqueça. Que tal pegar uma autoestrada para... o Inferno?



O disco mais importante da banda para download em:


Faixas

1. "Highway to Hell" – 3:32
2. "Girls Got Rhythm" – 3:27
3. "Walk All Over You" – 5:13
4. "Touch Too Much" – 4:30
5. "Beating Around the Bush" – 4:00
6. "Shot Down in Flames" – 3:26
7. "Get It Hot" – 2:38
8. "If You Want Blood (You've Got It)" – 4:40
9. "Love Hungry Man" – 4:20
10. "Night Prowler" – 6:27

Todas as canções foram compostas por Angus Young, Malcolm Young, and Bon Scott.

domingo, 25 de maio de 2008

[Black Sabbath, o primeiro LP]

A hora e a vez do...





O primeiro álbum da banda, lançado em 1970, para download em:

Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1968, a banda Black Sabbath foi a pioneira em lançar as fundações do heavy metal que assaltou a música popular nos anos 1970 e 1980. A maneira diferente de tocar - som cru, pesado - com letras mais fortes - abordando temas místicos tornaram-se o modelo para inúmeros grupos que se seguiram. Seu álbum homônimo de 1970 continua sendo um dos mais inovadores e influentes da história do rock.
O quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista), inicialmente se chamou Polka Tulk e mais tarde Earth. Tomaram de assalto o circuito de pubs e clubes de sua cidade natal, com muita energia, blues e rock. Companheiros de escola e vizinhos em Birmingham, o grupo ganhou muitos seguidores na Inglaterra e em 1969 mudaram seu nome para Black Sabbath. O novo nome espelhava a imagem escura, pesada e mística da banda, seu gosto por temas sobrenaturais.
Ainda em 1969 entraram em estúdio para gravar o seu primeiro disco. O álbum Black Sabbath chegou ao Top 10 das paradas britânicas, onde permaneceu por três meses e valeu à banda um grupo de fãs fervorosos em ambos os lados do atlântico.
O grande salto para a banda ocorreu com a gravação de Paranoid, um álbum pioneiro do heavy metal. Contando com os riffs cortantes da guitarra de Iommi, o excelente vocal de Ozzy e o ritmo de Butler e Ward, o álbum alcançou o número um nas paradas inglesas e chegou ao número oito na América, onde permaneceu por mais de um ano, virando disco de platina. A faixa título, um verdadeiro mergulho na loucura, foi o maior hit, além dos clássicos War Pigs, Iron Man e Fairies Wear Boots . A banda fez sua primeira turnê estado-unidense no outono daquele mesmo ano.

Álbuns
Mais informações em:

sexta-feira, 23 de maio de 2008

[Alta Fidelidade]

Trilha sonora do filme para download em:

http://www.turboupload.com/download/ZeWPEqVgXzeJ
Faixas:
1. You're gonna miss me - 13th Floor Elevators
2. Everybody's gonna be happy - The Kinks
3. I'm wrong about everything - John Wesley Harding
4. Oh! sweet nuthin' - The Velvet Underground
5. Always see your face - Love
6. Most of the time - Bob Dylan
7. Fallen for you - Sheila Nicholls
8. Dry the rain - The Beta Band
9. Shipbuilding - Elvis Costello & The Attractions
10. Cold blooded old times - Smog
11. Let's get it on - Jack Black
12. Lo boob oscillator - Stereolab
13. Inside game - Royal Trux
14. Who loves the sun - The Velvet Underground
15. I believe [when i fall in love it will be forever] - Stevie Wonder
Quer saber mais?
Clique em:

quarta-feira, 21 de maio de 2008

[Bob Dylan, Blonde on Blonde]

Um dos 10 mais influentes discos de todos os tempos!

Bob Dylan para download em:

Blonde on Blonde é o sétimo LP da carreira musical do Bob Dylan. Foi gravado em 1966. Primeiro álbum duplo da história do rock (apesar de claramente poder ter sido feito em um) marca uma era em que Dylan, apesar de um certo desinteresse pelo trabalho em si, consegue fortificar seu estilo de letras surreais e um blues com uma levada mais forte. O disco foi gravado em Nashville (Tennessee - EUA). É considerado um dos 10 melhores álbuns da história do rock segundo a revista Rolling Stone.
Faixas:

(Todas as canções compostas e escritas por Dylan)

Lado Um
Outras informações em:

terça-feira, 20 de maio de 2008

[The Who, Sell Out]

Nossa idéia de banda de rock!



The Who para download em:




The Who Sell Out (1967) é o terceiro álbum do The Who. É um álbum conceitual, organizado como uma coleção de canções não relacionadas intercaladas por anúncios e comerciais falsos. O álbum foi feito para se parecer com uma transmissão da rádio pirata Radio London. (Parte da ironia implícita no título do disco – “The Who Vende-Se” – era que a banda estava mesmo gravando comerciais durante este período de sua carreira, alguns dos quais foram incluídos como faixas bônus no CD remasterizado).
O álbum surgiu em um perído em que o Who estava experimentando a música psicodélica. Embora tenha sido eclipsado pelo sucesso posterior de Tommy, The Who Sell Out permanece como um dos álbuns favoritos entre os fãs da banda.
A capa é divida em painéis, trazendo em cada um deles um integrante da banda. Capa: Pete Townshend usando um tubo gigante de desodorante Odorono; Roger Daltrey sentado em uma banheira cheia de feijões cozidos Heinz. Contra-capa: Keith Moon passando o creme Medac, tirado de uma embalagem gigante; John Entwistle vestido com uma fantasia de Tarzan, abraçado com uma loira de biquíni em um braço e com um ursinho de pelúcia no outro (numa propaganda do curso Charles Atlas mencionado em um dos comerciais falsos do álbum).
The Who Sell Out ficou em 113.º lugar na lista dos “500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos” da Rolling Stone. Mas aqui, em Guerrilha ele está entre os primeiros. Privilégio...
O lançamento do álbum foi supostamente seguido por uma enxurrada de processos devido à paródia de comerciais reais nas músicas e na capa, e pelos produtores dos jingles verdadeiros da Radio London, que acusavam o The Who de usá-los sem permissão.
“I Can See For Miles” foi lançado em compacto e tornou-se um sucesso, embora não tenha atendido às expectativas da banda, que esperava uma repercussão maior. “Rael” é um pedaço de outra ópera rock de Townshend, que nunca foi lançada. O instrumental dramático no meio da música reapareceria mais tarde em “Sparks” e “Underture”, de Tommy . A maioria das músicas em The Who Sell Out não tiveram muito impacto, e são praticamente desconhecidas fora do círculo de fãs do Who.


Faixas:

Lado 1:

"Monday, Tuesday, ..."
"Armenia City In The Sky" (Keene)
"Wonderful Radio London -- Whoopee!"
"Heinz Baked Beans" (Entwistle)
"More Music, More Music..."
"Mary-Anne With The Shaky Hand" (Pete Townshend)
"Premier Drums"
(curto instrumental com barulhos esquisitos)
"Odorono" (uma balada cômica usada como comercial) (Pete Townshend)
"It's smooth sailing with the highly successful sound of Wonderful Radio London!"
"Tattoo" (Pete Townshend)
"Radio London reminds you: Go to church of your choice."
"Our Love Was" (Pete Townshend)
"You're a pussycat, you're where it's at, ..."
"The Big 'L'" (com vozes esquisitas)
"Speak easy, drink easy, puh-leasy!"
"Hold your group together with Rotosound strings!"
"I Can See For Miles" (Pete Townshend)

Lado 2:

"The Charles Atlas course with Dynamic Tension can turn you into A Beast of a Man!"
"I Can't Reach You"
"Medac" (Entwistle) (um “comercial” de 57 segundos usado como faixa do disco)
"Relax"
"Hold your group together with Rotosound strings! (Demo)"
"Silas Stingy" (Entwistle)
"Sunrise"
"Rael 1"

Faixas Bônus:

"Rael 2"
"Top Gear! Top Gear...."
"Glittering Girl"
"Coke-after-coke-after-coke-after-coca-cola!"
"Melancholia"
"Loon at the bag of nails"
"Someone's Coming" (Entwistle)
"John Mason, we've got the best cars here!"
"Jaguar"
"John Mason, we've got the best cars here!" (Reprise)
"Early Morning Cold Taxi" (Langston/Daltrey)
"Things go better with Coke!"
"Hall of the Mountain King" (Grieg)
"Radio One" (Boris the Spider Version)
"Girl's Eyes" (Moon)
"Odorono" (Lost Chorus)
"Mary-Anne with the Shaky Hands (Versão diferente)"
"Glow Girl"
"Track Records! ...", frase repetida intermitentemente.

[The White Stripes, Elephant]

Sinta o peso da pata do elefante.
White Stripes para download em:
"Elephant"

Faixas:

01. Seven Nation Army
02. Black Math
03. There's No Home for You Here
04. I Just Don't Know What to Do with Myself (Burt Bacharach, Hal David)
05. In the Cold, Cold, Night (Featuring Meg White no vocal)
06. I Want to Be the Boy to Warm Your Mother's Heart
07. You've Got Her in Your Pocket
08. Ball and Biscuit
09. The Hardest Button to Button
10. Little Acorns (Mort Crim, J. White)
11. Hypnotize
12. The Air Near My Fingers
13. Girl, You Have No Faith in Medicine
14. Well It's True That We Love One Another

segunda-feira, 19 de maio de 2008

[Marilyn, em preto e branco]








Nosso modelo de... atriz. Tá, não somos muito exigentes.

domingo, 18 de maio de 2008

[Imagem do Dia]

Nosso modelo de... groupie!
Pelo disco, que fique bem claro.

[Sleep With Angels]


Incríveis,
Fantásticos,
Aterradores
Eram os anjos que lhe saltavam da imaginação
Antes de dormir.
Ora a acalentavam, ora a atordoavam
Com as suas intermináveis perguntas.
Os bons eram atraídos com fachos de luz.
Os maus derrubavam com os pés a porta trancada.
O mundo deu uma ou duas voltas
Até que tudo voltasse para o mesmo lugar
Mas agora sem eles:

A vida simplesmente lhe evaporara.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

[Nossa Idéia de Revista]




Um agradecimento aos editores dessa extraordinária revista chamada

Ideafixa

Cadastre-se, é gratuito. http://www.ideafixa.com

A revista virtual Ideafixa é editada por brasileiros porém é catalogada como uma revista internacional. Nela, artistas podem mostrar seus trabalhos através de um tema pré-determinado. A publicação aceita trabalhos de design, fotografia, ilustração, artes plásticas e vídeo. Divulgue para seus amigos.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

[Participação do leitor]

Jorge de Almeida envia poema para publicação. O rapaz, que em breve faz 50 anos, submete-se ao crivo dos exigentes leitores de Guerrilha Cultural. Azar o dele? Haverá retaliações, ameaças, choro e ranger de dentes? Confira tudo isso aqui mesmo, nos próximos capítulos do blog que ousa dizer o seu nome e incentiva qualquer tipo de produção literária que possa incomodar os que sabem ler! Supondo que ainda se lê...

Brilho

A madrugada trouxe a lucidez
Brilhante que defenestrou
As brumas de minha travessia.

Enquanto eu ria
O outro, o oposto, num esgar,
Me acenava da outra margem

Eu, alheio, claudicante,
Calmamente, segui o dia.

[Os Gêmeos paulistas]



Grafitar, verbo bitransitivo.


Os artistas paulistanos Otávio e Gustavo Pandolfo, famosos pelos grafites que mesclam o pop da cultura hip hop e o lirismo que a metrópole esqueceu.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

[Um poema]


"Homo Humus"


A terra

Vermelha

Infecunda

Sendo também a morada dos mortos

Deles se alimenta

Com a sua substância

São peles, ossos, vísceras, cabelos

E vaidade

Muita vaidade


Acima da terra

Embaixo do céu

Debaixo da terra


Vaidade

Tudo é vaidade.

[Banksy: nossa idéia de grafiteiro]







Banksy é um dos mais conhecidos artistas de rua do mundo. Nascido em Bristol, Reino Unido em 1975 seus stencils são facilmente encontrados nas ruas de Londres. Iniciou a carreira aos 14 anos, tendo sido expulso da escola e preso por pequenos delitos[1] . Não se sabe sua identidade, pois o artista não costuma dar entrevistas e faz da contravenção uma constante em seu trabalho. Os pais dele não sabem da fama do filho: "Eles pensam que sou um decorador e pintor". Recentemente, ele trocou 500 CDs da cantora Paris Hilton por cópias adulteradas em lojas de Londres, e colocou no parque de diversões Disney uma estátua-réplica de um prisioneiro de Guantánamo (esse rapaz sabe provocar). Sua obra é carregada de conteúdo social e expõe claramente uma total aversão aos conceitos de autoridade e poder. Em telas e murais, ele faz suas críticas, normalmente sociais, mas também comportamentais e políticas, de forma agressiva e sarcástica, provocando em seus observadores, quase sempre, uma sensação de concordância e de identidade. Apesar de não fazer caricaturas ou obras humorísticas, não raro, a primeira reação de um observador frente a uma de suas obras será o riso (desconfortável, por vezes). Espontâneo, involuntário e sincero, assim como suas obras, Banksy é um modelo para o Guerrilha. Um novo tipo de artista num mundo que insiste em ser cada vez mais repetitivo e chato. Já era hora de respirar um pouco.
Em breve, material dos "Gêmeos" paulistas.

[Michael Hutter]





terça-feira, 13 de maio de 2008

[Imagem do Dia]


Michael Hutter

Em breve, outros trabalhos deste extraordinário artista.

domingo, 11 de maio de 2008

[Meus Sonics Preferidos]


Sonic Youth, a banda musa de Guerrilha, para download.
Os dois discos preferidos de Lutto T. Nebroso

1. Washing Machine

2. Goo
1. Sonic o quê?
Sonic Youth é uma banda de rock alternativo norte-americana, formada no ano de 1981, em Nova Iorque. Sua formação atual é Thurston Moore (vocais e guitarra), Lee Ranaldo (vocais e guitarra), Kim Gordon (baixo, guitarra e vocais), Mark Ibold (baixo) e Steve Shelley (bateria). O grupo possui um estilo musical que mistura rock alternativo, elementos de noise, post-punk e composições avant garde. Ícone da música e da cultura alternativa norte-americana, seu estilo é considerado bastante peculiar e criativo, fundamentado em experimentações melódicas, com influências do punk rock e do hardcore.
No inicio de sua carreira, o Sonic Youth foi associado com a cena
No Wave de Nova Iorque. Sendo integrada à primeira onda de bandas norte-americanas de noise rock, o Sonic teve sua própria interpretação da filosofia punk, mais focada no estilo "faça você mesmo" do que no som em si. Eles conquistaram um sucesso moderado no mainstream, e são considerados um dos grupos pioneiros do rock alternativo.
O Sonic Youth foi inspirado nas sinfonias de
guitarra de Glenn Branca (com o qual boa parte da banda já tocou), no proto-punk de The Stooges, The Velvet Underground e MC5, na poesia punk de Patti Smith, o Krautrock de Can, o psicodélico garage rock do 13th Floor Elevators, assim como compositores avant-garde, como John Cage.[1] Muitas vezes a banda é aclamada por redefinir o que uma guitarra pode fazer[2], ao utilizar uma variedade de afinações alternativas e modificar o instrumento, com objetos inusitados, como baquetas e chaves de fenda como forma de alterar seu timbre.
2. Vou contar uma história.
A história do Sonic Youth começa quando o guitarrista Thurston Moore se muda para Nova Iorque em 1977. Interessado pelo punk, Thursron entrou no Coachmen, um quarteto guitarrístico, assim que chegou à cidade. Lee Ranaldo, um estudante de arte na Binghamton University, se tornu fã do Coachmen, e logo se tornaram amigos. Lee foi um membro do Glenn Branca's electric guitar ensemble, que fizeram um tour pelos Estados Unidos e a Europa. Depois de sair do Coachmen, Thurston começou a tocar com Stanton Miranda, cuja banda, CKM, tinha uma artista local chamada Kim Gordon.
Thurston e Kim formaram uma banda, que apareçeu sob os nomes de "Male Bonding" e "Red Milk" antes de se tornar "Arcadians" em 1980. A banda fez seu primeiro show no Noise Festival em Junho de 1981 no New York's White Columns Gallery. O grupo de Branca tocou no mesmo festival, sua performance impressionou Thurston que os descreveu como: "A mais feroz banda de guitarras de eu já vi na minha vida". Depois disso Thurston perguntou se Ranaldo gostaria de se juntar aos "Arcadians". Lee aceitou; a banda tocou três musicas em outro festival na semana seginte, mas sem um bateirista. Cada membro se revezou na bateria antes deles encontrarem o primeiro baterista: Richard Edson.
3. Discografia
Sonic Youth (1982)
Confusion Is Sex (1983)
Sonic Death (1984)
Bad Moon Rising (1985)
EVOL (1986)
Sister (1987)
Daydream Nation (1988)
The Whitey Album (1989) (como Ciccone Youth)
Goo (1990)
Dirty (1992)
Experimental Jet Set, Trash and No Star (1994)
Screaming Fields of Sonic Love (1995) (compilação da "era pré-Geffen")
Made in USA (1995) (Trilha sonora do filme homônimo)
Washing Machine (1995)
A Thousand Leaves (1998)
SYR4: Goodbye 20th Century (1999)
NYC Ghosts & Flowers (2000)
Murray Street (2002)
Sonic Nurse (2004)
Rather Ripped (2006)
The Destroyed Room: B-sides and Rarities (2006) (compilação de lados b e raridades)